Estava eu sentado na cadeira de balanço, indo pra frente e pra trás, bem mansinho, saboreando a brisa da manhã, espantando as moscas com a fumaça de meu cachimbo, esperando um momento certo para começar meu passeio pela floresta como sempre faço. O rangido da minha cadeira era "nhoc" pra frente e "nhoc" pra trás.
Parei um momento e olhei para um lado, e "nhoc" pra frente e "nhoc" pra trás.
Parei mais uma vez, olhei para o outro lado, e "nhoc" pra frente e "nhoc" pra trás.
Era simples assim: "nhoc" pra frente e "nhoc" pra trás.
Dei um último trago, baforei nas moscas e "nhoc" pra frente e "nhoc" pra trás.
Pensei só mais um pouco e "nhoc" pra frente e "nhoc" pra trás.
Consertar a cadeira? Que nada! O balanço era tão gostoso que de parar eu não era capaz, pois era "nhoc" pra frente e "nhoc" pra trás.
3 comentários:
Consertar a cadeira seria negar a natureza dela que é "nhoc" pra a frente, "nhoc" pra trás.
Eu que queria viver na mansidão. Trabalho feito doido... correria total. Quem sabe não vou lhe fazer uma visitinha?
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